Monday, January 22, 2007

Azul

A brisa corre sobre o mar. Scirocco. Podia ser sobre a terra, pelo ar. Chegamos em viagem. O dia flui. Encounters. How could it be? How can it be? Things seem to happen so easily. Como si el flujo del río nos condujéra. O tutto il mondo ci è stato guidato. Glück. (era para ser um espirro...) Nous parlons, qui es tu? Où es tu? Et nous sommes ici, le monde entier.
E tu, onde estás? Estás aqui!!!!

Sonho

Expectativas. Dias, dias. Encontros. Desencontros. Ninguém aparece. Ninguém responde. Não há. Não está.
Solidão.

Tuesday, January 16, 2007

Sentido

Sentidos.
À tua volta um mundo há e é expresso de variadíssimas formas, cada pessoa te o descreve de modo único.
Imagina então que tinhas perdido a audição. Comunicam-te os pequenos ruídos, as sinfonias de um grande canto global. O que ouves?
Mas talvez tenhas perdido a visão. Descrevem-te os encantos de mil flores, rostos, objectos. O que vês?
Ou perdido o olfacto. Perfumes enebriantes que não te tocam. O que cheiras?
Ou talvez o tacto. Tocas e não percebes. O que é?
Quem sabe o paladar. Fornecem-te um manjar. A que te sabe o que provas?
Lá fora há um mundo por ser descoberto, estás fisicamente apto em todos os sentidos.
O que sentes?

Tempo de espera

Tempos de espera. You lie down, or not, waiting for something to happen. Many things are to be done out there, but you have to wait. Because simply you didn´t bring anything to make your time useful; or maybe you never know when that something to happen is coming and you have to be on alert. "Time goes by. So slowly." Para aqueles que esperam. Mas chega o que fazer. And finally you may become part of evolution.

Saturday, January 13, 2007

Partida

Fui a Coimbra e voltei, na cidade eu encontrei quem muito recto falasse.
Por ruas tortas andei, subi ao cimo, entrei.
- Vossa excelência, senhor doutor, fale-me lá sobre a dor q'eu cá sinto no meu braço.
- Sua dor, disse o sôtor, é maleita da idade, um remédio vou propor para a Sra. Piedade.
Que bem disse a minha graça, que saudades me deixou.
Volto à terra, pois então, a maleita já passou, aquela dor não voltou.
Na cidade se bajulam, eu cá faço a minha lida.
E que calma, e que sossego.
Após feita a despedida.

Friday, January 12, 2007

Feedback

Today she didn't answer. I thought she might be too occupied. We always have to think something, isn't it Vega? Then, I eventually forgot. There was no need for an answer, only mine.
Our needs. Our wishes.
Expectation. Reality.
When things get foggy we need a feedback.
Next day she did answer.
To pursuit on our track.
Come home.
Go out.

Monday, January 8, 2007

Mestre

Há pessoas que mudam a nossa visão do mundo. Cátia, atafulhada de papéis e de pedidos deve ainda continuar no seu posto de administrativa. Competente.
Todos os dias saberei o significado. Dias e dias trabalhei com alguém que o foi, que o é. Não sei como é possível ter acumulado tanto conhecimento com tão pouco tempo disponível e usá-lo tão bem. Usá-lo mesmo vivendo atrasado. Usá-lo mesmo vivendo rodeado. Rodeado.
Hoje sei-o, quem dera chegar aos calcanhares, de que cor é a caixa, as riscas, os prefixos e os sufixos, o que esconde a caixa, o que pode ser descoberto ou talvez não. Aprendi um pouco a arte de desembrulhar, a arte de fazer brilhar. E por isso o considero Mestre. Mestre. Obrigada.

Thursday, January 4, 2007

Varas Verdes

Tremo que nem varas verdes. A minha voz esvanece-se. Tenho de te contar para que saibas o que mais tarde ou mais cedo irias saber. O tempo corre e quero agarrá-lo agora, a cada momento que passa poder saborear o próximo melhor. Poder construir dia a dia o dia seguinte, poder bater as asas e voar. Tens as tuas ideias, num estadio diferente. 'Os teus olhos são uns olhos. O que vês com esses uns?'1 Vemos o mundo de igual, talvez. Ah, mas são verdes.

1 Adaptado de António Gedeão

Wednesday, January 3, 2007

O efeito Borboleta

Bates as asas, espalhas pelo ar os teus feitos, o vento leva-os, no outro canto do mundo a brisa tornou-se maior, o teu bater de asas fez mais uns quantos voar. Sim, os efeitos dos teus actos dão mais beleza a esta imensidão de cores. Batemos as asas e pintamos em tábua rasa. Rasa? Quem bate as asas e quem voará? O bater de asas de mil e uma borboletas clarearam ou intensificaram os teus, a tela ficou mais rica, tu também. Não, assumir a sua significância no mundo não significa ser que nem Atlas e carregá-lo às costas. Bates as asas e contigo mil voaram, mil ficaram e de quantos mis faltou falar. Avançou o mundo, e de cada borboleta, continuará a avançar.